Nossa
perdi a hora, tenho que me arrumar para a festa. (Sempre esquecia de tudo
quando estava no jardim). Levantei rapidamente, sai correndo pelo jardim até o
meu quarto, entrei no banho lá fiquei durante um bom tempo. Quando Terminei de
me arrumar uma charrete estava à minha espera para me levar até a cidade, mas
no mesmo instante ouvir minha mãe me chamar.
-
Miranda, para onde você estar indo? - A senhora esqueceu que tenho que pegar
meu vestido na cidade? - Mas por que não pegou ontem? - Porque só estaria
pronto hoje. (Mamãe com suas perguntas obvias) - Está bem querida. Então vá pegar
logo. É não se demore - Está bem, mamãe. until you see! (Traduzindo: até ver) -
Until you see!
(...)
Eu
parei em frente à loja de dona mariana e entrei.
-
Olá, Miranda! Sua encomenda está pronta - Que bom, eu estou muito ansiosa para
ver como ficou! - que felicidade esplendida - Concordo! Vamos ver o vestido? -
É claro. Vou pegá-lo. Me dê só um minuto. - está bem, Eu espero.
Fiquei
esperando sentada em um estofado aveludado perto da porta.
(...)
Ele
era de algodão da cintura para baixo, sua blusa era cirre dourado, que estava
com detalhes floral. (Como era belo meu lindo meu vestido). Nossa, estava tudo
tão perfeito. O vestido estava perfeito, na verdade tudo estava. Não estou
acostumada a chamar muito a atenção, mas acho que chegou a hora de descer a escada.
Meu coração estava saindo pela boca. Todos os olhares se voltaram a minha
pessoa no mesmo instante abri um lindo sorriso. (Pode ter sido um exagero meu,
mas é que na época sentia que cada momento que passa-se era único, então tinha
que aproveitar).
Passei
horas conversando com os convidados, já sabia que tudo estava se garantido aos
poucos. Caminhei para fala com dona mariana, quando algo chamou minha atenção,
um lindo par de olhos castanhos traçaram os meus, Realmente era a tentador; seu
sorriso me viciou em poucos minutos; resolvi criar coragem e me aproximar dele,
foi então que aconteceu um inesperável apagão.
Foi
tudo tão rápido que só sentir algo sendo enfiado em meu peito; as luzes se
acenderam, todos os olhares assustados. Minhas mãos soadas, lábio roxo, pele
pálida, estava a ponto de cair quando sentir um choque em meu corpo que fez com
que ele se reergue-se rapidamente. Todos estavam sendo atacados por homens de
mascarados. Sai correndo desesperadamente pelo salão, acabei tropeçando e uns
dos mascarados me puxou pela perna com força. Fui arrastada com tanta força que
meu vestido se rasgou, eu o chutei com toda minha força levantei-me e sai
correndo para fora da casa pedindo por socorro.
Era
tão angustiante, quanto mais eu corria mais pensava que a qualquer momento
poderia morrer. Quando parei para respirar, comecei a enfraquecer e cair sobre
o chão áspero da floreta.
(...)